Neste artigo, exploraremos em profundidade o fascinante mundo de Línguas indígenas da América. Este tema é de grande relevância hoje, pois seu impacto se estende a diversas áreas da sociedade, da política à cultura popular. Neste sentido, analisaremos os diferentes aspectos relacionados com Línguas indígenas da América, examinando as suas origens, a sua evolução ao longo do tempo e as implicações que tem na vida das pessoas. Através de uma abordagem interdisciplinar, daremos um olhar às múltiplas dimensões de Línguas indígenas da América, apresentando dados, pesquisas e opiniões de especialistas na área. No final deste artigo, esperamos ter uma visão mais completa e enriquecedora de Línguas indígenas da América, que nos permita compreender melhor a sua importância e influência no mundo atual.
As línguas indígenas da América (ou línguas ameríndias) são as línguas faladas pelos povos indígenas americanos. Apesar de semelhanças características de idiomas provenientes de regiões geograficamente próximas, que possibilitaram a influência entre falantes, estas línguas possuem estruturas variadas e compõem troncos distintos. Conforme estas semelhanças e relações genéticas, são agrupadas em famílias linguísticas que são revisadas constantemente por linguistas. Há línguas que não puderam ser agrupadas em grandes famílias linguísticas são consideradas línguas isoladas, quando não parecem estar associadas a outros idiomas conhecidos, ou permanecem sem classificação, quando não é possível identificar nem mesmo isto.
De acordo com a UNESCO, a maioria das línguas das Américas está sob perigo de extinção, e muitas, que até relativamente recentemente estavam não o haviam sido, já foram de fato extintas. A língua indígena mais amplamente falada no continente americano é uma variação dialetal do quíchua, contando com entre 6 e 7 milhões de falantes.
No Brasil, uma estimativa citada da quantidade de línguas ameríndias faladas as limita a menos de 180. No entanto, mesmo este número nao é consensual entre pesquisadores da área, devido, entre outras questões, às dificuldades intrínsecas a diferenciação entre línguas e dialetos. Além da subjetividade e da política envolvidas na configuração do status das linguas, há falta de informações e dados sobre estas línguas e seus falantes, o que dificulta e até impossibilita a tarefa de contabilização destas.
Línguas da América do Norte (Glottolog 2019):
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Línguas da América do Sul (Lyle Campbell 2012):
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Línguas da América do Sul (Marcelo Jolkesky 2016):