Colonização britânica da América

No artigo de hoje falaremos sobre Colonização britânica da América, tema que tem ganhado grande relevância nos últimos tempos. Desde as suas origens até ao seu impacto na sociedade atual, Colonização britânica da América tem sido objeto de estudo e interesse de numerosos especialistas em diversas áreas. Ao longo da história, Colonização britânica da América passou por diversas mudanças e transformações que marcaram sua evolução e sua influência na vida das pessoas. Portanto, é importante parar e analisar detalhadamente o que é Colonização britânica da América, qual a sua importância e como tem afetado diferentes áreas do dia a dia. Através deste artigo, mergulharemos no emocionante mundo de Colonização britânica da América para compreender melhor seu significado e seu impacto na sociedade atual.

A Colonização Britânica da América (incluindo a colonização sob o Reino de Inglaterra e sob o Reino da Escócia antes do Tratado de União de 1707 que criaria o Reino Unido da Grã-Bretanha) começou a formar-se no princípio do século XVII, através das Treze Colónias na América do Norte, que foram a origem dos Estados Unidos da América, bem como das províncias marítimas do Canadá. Também se fez a colonização de pequenas ilhas no Caribe, como Jamaica e Barbados, além do Belize e Guiana. A colonização bretã na América se assentava na exação do trabalho, a dominação etno-racial, no patriarcado e na imposição do etnocentrismo na subjetividade inclusive.

História

O processo deu-se início com a Colonização da América do Norte. As colônias pertencentes à realeza começam a povoar os territórios concedidos pela Coroa à iniciativa particular. No século XVII já estavam formadas as Treze Colônias britânicas. Pequenos e médios proprietários, refugiados políticos e religiosos (protestantes calvinistas) instalam-se ao norte e ao centro. Formaram pequenas propriedades baseadas no trabalho livre e no artesanato.

Algumas atividades industriais foram toleradas no centro-norte por não competir com o comércio da metrópole. A região começou a crescer economicamente e passou a escoar o excedente da produção para os mercados do sul.

Mais tarde foi criado o Comércio Triangular: comerciantes da Nova Inglaterra fabricam o rum para ser trocado por escravos da África, que são vendidos no Caribe e nas colônias do sul. Nos territórios sulistas (Virgínia, Maryland, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia), foi implantada a monocultura do algodão, destinada à exportação.

Uma sociedade baseada no trabalho de escravos africanos se desenvolveu com o tempo e formara-se uma camada de ricos proprietários de terras e grandes comerciantes exportadores. Entre os principais colonos britânicos destacava-se os casacas vermelhas que protegiam as suas colónias e lutaram contra os franceses e contra os independentistas americanos.

Colônias britânicas na América.

As colónias produtoras de açúcar do Caribe, onde a escravatura se convertera na base da economia, eram as colónias mais importantes e lucrativas para Inglaterra. As colónias americanas produziam tabaco, algodão e arroz no sul e material naval e peles de animais no norte.

O império da Inglaterra na América ia-se expandindo gradualmente mediante guerras e estabelecimento de colónias. A Inglaterra conseguiu controlar Nova Amsterdão (depois chamada Nova Iorque) após as guerras anglo-holandesas. As colónias americanas estendiam-se para oeste em busca de novas terras para agricultura. Durante a Guerra dos Sete Anos, os ingleses venceram os franceses e ficaram com a Nova França em 1760, o que converteria a Inglaterra em dona de quase toda a América do Norte. Apesar de submetidas ao controle inglês, as Treze Colônias instituíram uma tradição de autogoverno, que será fundamental na luta pela independência dos Estados Unidos da America.

Depois, o estabelecimento de colónias na Austrália (que começou com as colónias penais em 1788) e na Nova Zelândia (sob o domínio da Coroa desde 1840) criaram uma nova zona para a emigração de oriundos das Ilhas Britânicas, embora as populações indígenas tivessem que sofrer guerras e, especialmente, doenças trazidas pelos colonos, reduzindo-se em cerca de 60–70% em menos de cem anos. Estas colónias obtiveram depois autogoverno e converteram-se em rentáveis exportadoras de e ouro.

Ver também

Referências

  1. Nicholas Canny, The Oxford History of the British Empire: Volume I: The Origins of Empire: British Overseas Enterprise to the Close of the Seventeenth Century , 2001, ISBN 0-19-924676-9.
  2. A. Quijano « « Race » et colonialité du pouvoir » (« Raza » y colonialidad del poder), Mouvements, n° 51, 2007.