Neste artigo iremos explorar o fascinante mundo de Teoria da aproximação e tudo o que este tópico/pessoa/data tem a nos oferecer. Desde o seu impacto na sociedade até à sua relevância no contexto atual, analisaremos minuciosamente cada faceta da Teoria da aproximação para proporcionar ao leitor uma visão completa e enriquecedora. Através de dados, análises e opiniões de especialistas, daremos mais um passo na compreensão deste tema/pessoa/data, convidando-nos a refletir sobre a sua importância e implicações nas nossas vidas. Prepare-se para mergulhar no emocionante universo de Teoria da aproximação!
Na matemática, a teoria da aproximação preocupa-se com a melhor maneira de aproximar as funções a funções mais simples e obtendo a caracterização quantitativa dos erros introduzidos pela função aproximada em relação à função original. Observe que o que se entende por melhor e mais simples dependerá do contexto de aplicação.
Um problema de interesse particular é o de aproximar funções em bibliotecas matemáticas computacionais, usando operações que podem ser executadas no computador ou na calculadora (por exemplo, adição e multiplicação), de modo a que o resultado seja o mais próximo possível da função real. Isso geralmente é feito com aproximações polinomiais ou racionais (razão de polinómios).
O objetivo é tornar a aproximação o mais próxima possível da função real, normalmente com uma precisão máxima até aos números depois da vírgula (ex: 3,1415926...). Isto é realizado utilizando um polinómio de grau elevado, e / ou reduzindo o domínio polinomial que deve aproximar a função. O estreitamento do domínio geralmente pode ser feito através do uso de várias fórmulas de adição ou dimensionamento para a função que está sendo aproximada. As bibliotecas matemáticas modernas geralmente reduzem o domínio em muitos segmentos minúsculos e usam um polinómio de baixo grau para cada segmento.
Polinómios optimais
Depois que o domínio (geralmente um intervalo) e o grau do polinómio forem escolhidos, o próprio polinómio é escolhido de maneira a minimizar o maior erro possível. Ou seja, o objetivo é minimizar o valor máximo de , em que P(x) é o polinómio aproximado, f(x) é a função real. Para funções bem comportadas, existe um polinómio de grau N que leva a uma curva de erro que oscila entre e no total de N+2 vezes, dando um erro de pior caso de . É visto que existe um polinómio de enésimo grau que pode interpolar pontos N+1 numa curva. Esse polinómio é sempre ideal. É possível criar funções inventadas f (x) para as quais não exista esse polinómio, mas essas ocorrem raramente na prática.
Esta aproximação deve-se ao facto de que a função trigonométrica sen(x) possa ser escrita na forma:
Esta relação não passa de uma simples igualdade. Esta relação permite abrir os horizontes ao mundo dos números complexos, por exemplo:
É visível no gráfico que 2 não pertence ao contradomínio da função sen(x), isto deve-se ao facto de que o gráfico só indica os números pertencentes a IR, por isso devemos de apoiar nos números complexos, para tal precisamos da identidade de Euler:
Identidade de Euler:
então:
e , subtraindo as igualdades, obtemos:
Substituindo na função polinominal aproximada, teremos: ;
Função cosseno: y=cos(x)
Esta aproximação deve-se ao facto de que a função trigonométrica sen(x) possa ser escrita na forma:
Referências
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