Particularismo moral

No mundo de hoje, Particularismo moral assumiu um papel fundamental na nossa sociedade. Seja no campo da tecnologia, da política, da cultura ou de qualquer outro aspecto da vida, Particularismo moral conseguiu captar a atenção de milhões de pessoas em todo o mundo. A sua influência tornou-se tão significativa que é impossível ignorar o seu impacto na forma como pensamos, agimos e vivemos. Neste artigo exploraremos em profundidade a importância e o papel que Particularismo moral desempenha nas nossas vidas, bem como os desafios e benefícios que esta realidade traz.

O particularismo moral é um ponto de vista ético que não aceita princípios morais, sendo o juízo moral decidido para casos particulares, sejam eles reais ou imaginários. Esta posição é contrária a outras importantes teorias morais, como a ética deontológica e o utilitarismo. No primeiro caso as pessoas obedecem a um conjunto de deveres norteados pelo imperativo categórico. Ao passo que o utilitarismo vai ao encontro da felicidade e preferência das pessoas. A oposição ao particularismo moral, o generalismo ético, defende que a racionalidade do pensamento moral e julgamento depende de um fornecimento adequado de princípios morais.

No particularismo moral, principalmente naquele que é defendido por Jonathan Dancy, não há grandes princípios a nortear o juízo moral a aplicar aos casos concretos que possam ser aplicáveis a cada caso. A regra de ouro: “não faças aos outros aquilo que não queres que te façam a ti”, é aquele tipo de soluções que se estabelecem por analogia. Não negando de todo a existência de alguns princípios, é mais necessário um juízo que avalie caso a caso sem estar espartilhado em princípios.

O particularismo moral, na sua forma mais radical, é a alegação de que não existem princípios morais defensáveis. O pensamento moral não consiste na aplicação de princípios morais. A moral não deve ser concebida como uma questão de princípios, mas uma questão de casos. A racionalidade do pensamento e do julgamento moral em nada depende de princípios.

R.M.Hare, conhecido pelo desenvolvimento do prescritivismo, como uma teoria meta-ética, acreditava que o cunho pessoal do discurso moral podia ser usado para mostrar que o raciocínio moral correcto orienta a maioria dos agentes para uma forma de utilitarismo. R.M.Hare sustenta que as regras éticas não devem ser baseadas no princípio da utilidade, embora tenha levado em conta considerações utilitaristas.

Referências

  1. Ethics without principles - Jonathan Dancy
  2. Moral Particularism
  3. «R.M. Hare (1919–2002)». Consultado em 9 de fevereiro de 2011. Arquivado do original em 31 de outubro de 2010 

Ligações externas

Bioética: É possível guiar-se por regras ou um particularismo moral, é inevitável?
Ethica Nicomacheia: uma leitura particularista