Os Trapalhões no Rabo do Cometa | |
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Brasil 1986 • cor • 81 min | |
Gênero | animação / comédia / aventura / fantasia |
Direção | Dedé Santana |
Produção | Caique Martins Ferreira Renato Aragão Dedé Santana Mussum Zacarias Maurício de Sousa |
Produção executiva | F. Paulo Aragão Paulo Aragão Neto |
Roteiro | Renato Aragão Dedé Santana Reinaldo Waissman Mauricio de Sousa Mussum Zacarias |
Elenco | Renato Aragão Mussum Dedé Santana Zacarias Mauricio de Sousa José Vasconcellos (voz) |
Música | Ultrage a Rigor Premeditando o Breque Rumo Ira! Suite Metalurgia Synopse Xarada Mussum |
Diretor de fotografia | José Tadeu Ribeiro |
Direção de arte | Carlinhos Rangel Marcos Aurélio |
Companhia(s) produtora(s) | Black & White & Color Maurício de Sousa Produções Renato Aragão Produções |
Distribuição | Embrafilme Globo Vídeo |
Lançamento | 8 de janeiro de 1986 |
Idioma | português |
Os Trapalhões no Rabo do Cometa é um filme brasileiro de 1986, do gênero comédia infantil, dirigido por Dedé Santana e estrelado pela trupe humorística Os Trapalhões. O filme combina o uso de live-action e animação. O filme foi criado e feito nos Estúdios Mauricio de Sousa. O tradicional estúdio de dublagem Álamo foi responsável pela mixagem do desenho.
Na verdade, trata-se de uma sequência de Os Trapalhões no Reino da Fantasia aonde os personagens Bruxo (José Vasconcellos) e o policial do futuro (Zacarias) derrotam os bandidos e esses personagens dão mote ao filme seguinte
Uma viagem no tempo contada em forma de desenho animado com caracterizações d'Os Trapalhões, desde a época do Império Romano até os dias atuais, passando pela Idade Média, Velho Oeste e a Primeira Guerra Mundial. Eles começam o filme fazendo um show stand-up (esquetes humorísticos) no Teatro Scala, no Rio de Janeiro, recebendo no palco o desenhista Mauricio de Sousa. Daí em diante se desenrola a história em desenho animado, na qual Os Trapalhões são perseguidos por um bruxo malvado cujo objetivo é tentar segurar a mão do Didi (sempre sem sucesso) para dominar o mundo, durante a passagem do famoso Cometa Halley.
As canções do filme foram lançadas no LP Os Trapalhões no Rabo do Cometa, gravado em novembro de 1985 no Studio Mosh e fabricado e distribuído pela RCA e WEA (Warner Music).
Leonardo Ribeiro em sua crítica para o Papo de Cinema disse que "as limitações da animação são visíveis, com poucos movimentos e falta de sincronia com a dublagem em muitos trechos. (...) Outro problema do longa é a repetição de situações (...) e de diálogos na trama (...) A falta de nexo do roteiro é extrapolada várias vezes, seja na cena da Idade Média, com cavaleiros da Távola Redonda jogando baralho entre robôs e ninjas, ou na pouco inspirada passagem pelo Velho Oeste. (...) No fim, entre altos e baixos, a sensação que prevalece é a de que este foi um produto feito às pressas, com ideias inacabadas sendo alongadas para formarem um longa-metragem."