Para qualquer robô móvel, a capacidade de navegar no ambiente em que se encontra é essencial. Em primeiro lugar, a navegação deve evitar situações perigosas, como colisões, e condições inseguras (temperatura, radiação, exposição ao clima, etc.). No entanto, se o robô tiver objetivos relacionados a locais específicos neste ambiente, ele deverá ser capaz de encontrar esses locais. Na Robótica, a navegação é a capacidade do robô em determinar sua própria posição e, em seguida, planejar um caminho para algum local desejado, chamado meta. Para navegar em seu ambiente, o robô, ou qualquer outro dispositivo móvel, requer uma representação do ambiente, um mapa, e a capacidade de interpretar essa representação.[carece de fontes]
A navegação pode ser definida como a combinação das três competências fundamentais:[carece de fontes]
A competência de localização do robô denota a capacidade do robô de estabelecer sua própria posição e orientação dentro do quadro de referência, ou seja, saber em que posição do mapa o robô se encontra. O planejamento de rota é efetivamente uma extensão da localização em que dadas a posição atual do robô e da posição da meta, no mesmo quadro de referência ou coordenadas, é possível traçar uma rota que deverá ser perseguida pelo robô e que será otimizada em relação a algum parâmetro (como distância ou tempo).[carece de fontes] A representação do ambiente pode ser realizada de diversas formas, as duas formas mais comuns são a representação métrica e a representação topológica (grafo). Alguns sistemas de navegação robóticos são capazes de realizar a localização e mapeamento simultaneamente.
A navegação baseada em visão, ou navegação óptica, utiliza algoritmos de visão computacional e sensores ópticos, incluindo sensor de distância a laser e câmeras fotométricas de matrizes CCD, para extrair os recursos visuais necessários para a localização no ambiente baseado no que é visível nos arredores.[carece de fontes] No entanto, existem várias técnicas para navegação e localização usando informações de visão, os principais componentes[carece de fontes] de cada técnica são:
A maneira mais fácil de fazer um robô ir para um local de objetivo é simplesmente guiá-lo para esse local. Essa orientação pode ser realizada de diferentes maneiras: enterrando ímãs no chão, pintando linhas no chão ou colocando beacons, marcadores, códigos de barras etc. no ambiente.[carece de fontes] Robôs navegados por esses guias são conhecidos como veículos guiados automatizados (AGVs) e são usados em cenários industriais para tarefas de transporte. A navegação interna de robôs também é possível por dispositivos de posicionamento interno baseados em sensores inerciais.
Alguns algoritmos recentes de navegação em ambientes externos são baseados em redes neurais convolucionais e aprendizado de máquina.
Controladores de voo autônomo de código aberto típicos têm a capacidade de voar no modo totalmente automático e executar as seguintes operações[carece de fontes]:
O controlador de voo a bordo utilizada-se de GPS para navegação e voo estabilizado e, com frequência, conta também com "sistemas baseados em satélite aumentados" (SBAS) e sensor de altitude (pressão barométrica).
Alguns sistemas de navegação para robôs aéreos são baseados em sensores inerciais.
Veículos subaquáticos autônomos podem ser guiados por sistemas de posicionamento acústico subaquáticos. Sistemas de navegação usando sonares também já foram desenvolvidos.
Os robôs também podem determinar suas posições usando a navegação a rádio.