Medula óssea

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Medula óssea

Ilustração das células da medula óssea.
Identificadores
Latim medulla ossium

A medula óssea, também conhecida como tutano, é um tecido líquido-gelatinoso que preenche a cavidade interna de vários ossos e fabrica os elementos figurados do sangue periférico como: hemácias (glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas.

A medula óssea é um órgão hematopoiético. Ela é constituída pelas linhagens que originam os três elementos citados acima, de células que tomam parte na fabricação do osso (osteoblastos e osteoclastos), de células e fibras que compõem uma malha para sustentar todas as células referidas (fibras e células reticulares). É onde estão as células progenitoras das células sanguíneas. Ali também têm origem as alterações que vão ser responsáveis por inúmeras doenças. No homem adulto sadio produz cerca de 2,5 bilhões de eritrócitos, 2,5 bilhões de plaquetas e 1,0 bilhão de granulócitos para cada quilograma de sua massa corporal.

A medula óssea é constituída por um tecido esponjoso mole localizado no interior dos ossos longos. É nela que o organismo produz praticamente todas as células do sangue: glóbulos vermelhos (Eritrócitos), glóbulos brancos (Leucócitos) e plaquetas (Trombócitos). Estes componentes do sangue são renovados continuamente e a medula óssea é quem se encarrega desta renovação. Trata-se portanto de um tecido de grande atividade evidenciada pelo grande número de multiplicações celulares.

A medula óssea mantém-se em atividade intensa e ininterrupta para produzir células sanguíneas e para isso depende de abundante e contínuo suprimento de substâncias.

Para elaborar novos glóbulos vermelhos ela aproveita restos de glóbulos vermelhos envelhecidos e destruídos, ferro contido na hemoglobina é reaproveitado.

Anatomia

Tipos

Ao nascermos todos os nossos ossos contêm medula capaz de produzir sangue, glóbulos brancos e plaquetas: a "medula vermelha". Com a passagem dos anos, a maior parte da medula vai perdendo sua função, sendo substituída por tecido gorduroso que passa a ser chamada de "medula amarela".

No adulto apenas alguns ossos continuam exercendo essa função: as costelas, o corpo das vértebras, as partes esponjosas de alguns ossos curtos e das extremidades dos ossos longos dos membros superiores e inferiores, assim como o interior dos ossos do crânio e do esterno.

Os outros ossos do esqueleto do adulto possuem medula amarela e portanto, em condições normais, são incapazes de produzir sangue. Quando há uma necessidade maior, como no caso de uma anemia, parte desta medula óssea amarela pode voltar a produzir células sanguíneas.

Estroma

Parte estrutural da medula óssea.

Células-tronco

São um conjunto celular capaz de se transformar em qualquer tipo celular do nosso organismo, podem ser adultas, com funções limitadas ou embrionárias, tendo a função pluripotente, ou seja, se transformar em qualquer tipo celular do nosso organismo. A medula óssea contém células-tronco, que pode originar algumas partes do corpo, mas não pode originar a placenta.

Doenças envolvendo a medula óssea

Diversas doenças podem alterar a arquitetura da medula óssea. Entre elas se destacam:

Doação e transplante de medula óssea

Medula óssea sendo retirada
Ver artigo principal: Transplante de medula óssea

A medula óssea também pode ser doada para transplante. O processo baseia-se no transplante das células hematopoiéticas.

O transplante consiste na substituição de uma medula óssea doente ou deficitária por uma outra sadia. Pode ser autólogo (quando a medula vem do próprio paciente) ou Alogênico (quando vem de um doador). Além da própria medula óssea (MO), a fonte de células para o transplante pode ser também o sangue periférico estimulado (CPP) ou o cordão umbilical (USC).

Exame de medula óssea

Ver artigo principal: Mielograma

Diversos exames de medula óssea podem ser realizados através de biópsia para diagnóstico de uma doença.

Ver também

Notas e referências

  1. JUNQUEIRA, L.C. CARNEIRO, José. Histologia Básica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. ISBN 85-277-0906-6
  2. «Perguntas e Respostas sobre Transplante de Medula Óssea». Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Consultado em 10 de março de 2017