Hoje, Depressão pós-parto é um tema que vem ganhando relevância em diversas áreas da sociedade. O seu impacto estendeu-se a múltiplos setores, gerando debate e controvérsia em torno das suas implicações e consequências. Da esfera económica à social, Depressão pós-parto captou a atenção tanto de especialistas como de cidadãos, que procuram compreender melhor a sua influência e encontrar formas de enfrentar os seus desafios. Neste artigo, exploraremos de forma abrangente o significado, o escopo e as implicações de Depressão pós-parto, bem como possíveis estratégias para enfrentar seus desafios.
Depressão pós-parto (DPP) é um tipo de perturbação do humor associada ao parto, podendo afetar ambos os sexos. Os sintomas mais comuns são tristeza profunda, fadiga, ansiedade, episódios de choro, irritabilidade e perturbações no sono ou na alimentação. Os sintomas manifestam-se geralmente entre a primeira semana e o primeiro mês a seguir ao parto. A DPP pode também afetar negativamente o recém-nascido.
Embora a causa exata de DPP não seja ainda clara, acredita-se que se deva a uma combinação de fatores físicos e emocionais. Entre estes fatores estão as alterações hormonais e privação de sono. Os fatores de risco incluem episódios anteriores de depressão pós-parto, perturbação bipolar, antecedentes familiares de depressão, stresse psicológico, complicações da gravidez, falta de apoio e perturbação por abuso de substâncias. O diagnóstico tem por base os sintomas. Embora a maior parte das mulheres atravessem um breve período de ansiedade ou tristeza denominado tristeza pós-parto, quando esses sintomas são acentuados e com duração superior a duas semanas deve-se suspeitar de DPP.
A depressão pós-parto afeta cerca de 15% das mulheres por volta do parto. Estima-se que afete também entre 1% e 26% dos novos pais. A psicose pós-parto, uma forma mais grave de perturbação de humor pós-parto, afeta 1–2 em cada 1000 mulheres. A psicose pós-parto é uma das principais causas de homicídio de crianças com menos de um ano de idade que, nos Estados Unidos, ocorre em cerca de 8 em cada 100 000 nascimentos.
↑Seyfried, LS; Marcus, SM (agosto de 2003). «Postpartum mood disorders.». International review of psychiatry (Abingdon, England). 15 (3): 231–42. PMID15276962. doi:10.1080/09540260305196
↑Spinelli, MG (setembro de 2004). «Maternal infanticide associated with mental illness: prevention and the promise of saved lives.». The American Journal of Psychiatry. 161 (9): 1548–57. PMID15337641. doi:10.1176/appi.ajp.161.9.1548