Criação de moeda é o processo pelo qual a oferta de moeda (ou o estoque de moeda) de um país ou região é aumentada.
Existem três maneiras de criar moeda:
As práticas de regulação da produção, emissão e reembolso do moeda são o objeto central na economia monetária e afetam a operação dos mercados financeiros e o poder de compra da moeda.
Os bancos centrais mensuram o suprimento de dinheiro, que exibe a quantidade de dinheiro existente em um dado espaço de tempo. Uma proporção desconhecida de dinheiro novo é indicado comparando essas medidas em várias datas. Por exemplo, nos EUA, M2 (um dos agregados monetários) aumentou de 286.600.000.000 dólares em janeiro de 1959 para $8,327,000,000,000 em maio de 2009.
A destruição da moeda ocorre quando ela é descartada para recuperar seu metal, o que pode ser incentivado pelo valor do metal excedendo o valor de face da moeda ou quando o emissor abandona a segurança da moeda.
Dinheiro criado pela produção de novas unidades monetárias, como papel moeda ou moedas em metal, é geralmente responsabilidade do tesouro nacional. Nas economias modernas, relativamente pouco dinheiro do suprimento monetário está em moeda física. A maior parte é criada pelo sistema de reserva fracionária (também chamada fracionada), via empréstimos ou quantitative easing.
Fundição competitiva significa que o negócio de produção de moeda é aberto para várias fabricantes competidoras. As empresas de fundição compram o metal precioso nos mercados, e produzem moedas que servem para pagar os vendedores do metal e seus outros custos de produção, e prover lucro.
A análise do suprimento e demanda não pode ser feita da maneira normal, já que, por definição, o valor da moeda é uma unidade fixa. Em vez disso, os produtores de metal necessitam de dinheiro para cobrir suas despesas e obter lucro, então sua demanda por dinheiro é expressa por sua vontade de produzir e vender metal bruto por um desconto do seu valor em forma de moeda. Este desconto é a margem de lucro ao transformar o metal em moeda, e quanto maior ela for, mais metal as fundições têm viabilidade econômica para transformar em moedas.
Casa da moeda nacionalizada significa que o governo detém o monopólio no negócio de emissão de moedas, e que o governo opera fundições em forma de um sistema nacional de emissão de moedas. Um padrão metálico ou bimetálico de uma fundição nacional, os indivíduos têm o direito de levar metais preciosos para a fundição nacional e ter ele transformado em moeda por um desconto fixo. Este desconto é chamado de senhoriagem.
A análise econômica básica desse sistema é que ele torna o suprimento de moedas elástico em um preço fixo, porém este preço fixo é efetivamente uma forma de controle de preços, e pela teoria do controle de preços, o suprimento de moeda será mais elástico (ter resposta mais rápida) sob o sistema de fundição competitiva sem controle de preços.
Aqui não existe o direito de levar o metal para a casa da moeda e ter ela transformada em uma moeda em particular, o suprimento da moeda depende do governo ou da política de emissão. Isso pode resultar em uma degradação arbitrária da moeda, onde o governo produz novamente a moeda com um metal de valor mais baixo para aumentar seus lucros. Porém, isso permite arranjos monetários mais complexos como o sistema de emissão composto, onde moedas de ouro têm validade legal indeterminada (produzido sob um acordo como no sistema de nacionalizado com direito de troca) e moedas de prata têm validade legal limitada, com um valor metálico substancialmente menor que seu valor legal, porem é efetivamente recuperável na casa da moeda pelo seu valor em ouro. Isso transforma as moedas de prata em unidades apenas simbólicas, e cria uma proteção financeira para a casa da moeda em forma de reservas de ouro.
O sistema de reserva fracionária cria dinheiro toda vez que é feito um novo empréstimo. Resumindo, existem dois tipos de dinheiro no sistema de reserva fracionária - ambos equivalentes do ponto de vista legal:
Quando o empréstimo é executado com dinheiro do banco central, novo dinheiro para banco comercial é criado. Quando do empréstimo é pago, o dinheiro do banco comercial desaparece da existência. A tabela abaixo mostra como o dinheiro do banco central é usado para produzir dinheiro para banco comercial:
Apesar de nenhum dinheiro ter sido fisicamente criado em adição ao depósito inicial de $100, foi criado novo dinheiro para banco comercial através de empréstimos. As duas caixas marcadas em vermelho acima mostram a localização do depósito inicial de $100 durante todo o processo. As reservas totais mais o último depósito (ou último empréstimo, o que vir primeiro) sempre será igual a quantidade original, neste caso $100. Enquanto o processo continua, mais dinheiro para banco comercial é criado.
Uma forma antiga desta tabela acima, com reinvestimento de um período para o próximo e uma série geométrica, é encontrada na Tableau Économique dos Fisiocratas, onde se credita a "primeira formulação precisa" deste sistema independente e a origem da teoria da multiplicação.
O mais comum mecanismo usado para medir o aumento do suprimento de dinheiro neste sistema é tipicamente chamado de multiplicador monetário. Ele calcula a quantidade máxima de dinheiro que um depósito inicial pode se expandir a uma dada taxa de reserva. Este fator é chamado de multiplicador.
O multiplicador monetário, m, é o inverso do requerimento de reserva R:
Esta fórmula vem do fato que a soma das quantidades emprestadas da coluna acima pode ser expressa matematicamente como uma série geométrica com uma taxa comum de .
Para corrigir a drenagem de dinheiro (a redução do impacto da política monetária devido a vontade das pessoas em ter uma parte do dinheiro em forma física) e a vontade dos bancos de ter reservas em excesso, acima do montante requerido, é usada a fórmula:
Onde a Drenagem é o percentual de dinheiro que as pessoas querem manter fisicamente e a Taxa de reserva preferida é a soma da Taxa de Reserva e a Taxa de reserva excedente do banco.
Exemplo Para o exemplo, com uma taxa de reserva de 20%, ou R, pode também ser expressa em uma fração:
Então o multiplicador monetário, m, pode ser expresso como:
Este número multiplicado pelo depósito inicial mostra a quantidade máxima em que o dinheiro pode ser expandido.
Quantitative easing é a criação de quantidades significantes de dinheiro novo (geralmente eletronicamente) por um banco central. É chamado as vezes de "imprimir dinheiro". Este dinheiro é criado para "estimular a economia", em particular para promover empréstimos pelos bancos. Os bancos centrais usam o dinheiro criado para comprar grandes quantidade de títulos bancários. Isto aparece como depósitos e entrega dinheiro novo para os bancos emprestarem. Estes títulos podem ser títulos do governo, empréstimos comerciais ou até ações. Quantitative easing geralmente é usado quando baixar as taxas de juros não é mais efetivo para estimular a economia e novos empréstimos, porque elas já estão próximas de zero. O inventor desta estratégia em 2013 renegou e criticou esta estratégia.
Quanto maior a quantidade de moeda em circulação, menor o poder de compra de cada unidade monetária, a expansão descontrolada de moeda pode levar à Hiperinflação.